Nada será como antes

Nada será como antes

  • Bancos não terão mais agências
  • Cada vez mais os negócios serão fechados pela web
  • Pagamentos serão todos eletrônicos
  • Empresas atuarão em redes
  • Setores serão reinventados
  • Plataformas tecnológicas funcionarão como hubs, conectando pessoas, consumidores e fornecedores
  • O valor estará na informação capaz de produzir inteligência, não mais estará em ativos físicos
  • Negócios vencedores serão pautados em inovação, design e tecnologia, e menos baseados em plantas fabris e capital intensivo
  • Assistiremos o surgimento de novos players e ocorrerá uma verdadeira revolução de pequenas e médias empresas capazes agora de vencer o jogo contra grandes e tradicionais corporações
  • Os negócios atuarão em redes e quem estiver fora delas ficará isolado
  • A tecnologia assumirá papel central na integração e automação de negócios e de suas transações
  • Inteligência assumirá papel chave, e com ela, o capital intelectual: gente boa, capaz de concatenar fatos e ideias, produzir inteligência e criar valor.
  • Empresas serão lugares para pessoas co-criarem, tomarem decisões relevantes, não mais apenas executarem atividades operacionais que qualquer sistema pode fazer por elas
  • “Cada macaco no seu galho”. Não haverá espaço para amadorismo, e sim para ser muito bom naquilo que faz. Foco será mandatário. A capacidade de simplificar terá que acompanhar os negócios, as operações terão que ser simples/enxutas/lean. Não haverá tempo para desperdiçar com operações que não estão diretamente ligadas ao core business.
  • Estratégia ganha cada vez mais relevância, em um mundo onde o seu concorrente não é o mesmo de 20 anos atrás, mas sim aquele que surge a cada mês em uma start-up que pode estar o Rio de Janeiro, Shanghai, Tel-Aviv ou no interior dos Estados unidos.
  • O mundo rapidamente migra para uma lógica onde empresa como entidade física não é mais relevante, e sim a empresa enquanto cultura, identidade, um espírito, uma marca, um jeito de se fazer negócios vivido por pessoas boas que partilham de valores em comum.
  • Liderança assume papel chave. Líderes capazes de criar novas visões, inspirar e guiar seus times em torno de uma causa maior.
  • As pessoas não procurarão mais empregos e sim missões de vida (aqui me refiro às pessoas que procuramos para nossas empresas).
  • Empresas serão local onde se cria, inova e reúne gente boa para pensar, planejar e criar soluções/produtos/serviços que farão a diferença no mercado; todo o resto será automatizado por sistemas. O que não for diferencial, a tecnologia cuidará.

 

Essa dinâmica está cada vez mais próxima de nós. As empresas precisam rapidamente perceber que não se trata mais de trazer inovações para o negócio, mas de inovar no modelo de negócio.

Não se trata de inserir tecnologia no negócio, mas de reinventar-se a partir das novas possibilidades de tecnologia.

Não se trata de se tornar ágil e digital para competir com seus concorrentes tradicionais ou de ter um discurso bonito que conquiste os consumidores, mas sim de incorporar de fato um novo espírito de se fazer negócios a partir de um modelo de negócio digital, ou seja,  fazer transações e operações de forma digital, pensar produtos/serviços de forma digital. A competição real não é o seu antigo e tradicional competidor, mas sim nos novos que estão surgindo em garagens, faculdades, start-ups que estão nesse momento em diversos cantos do mundo, sendo criadas por gente que não tem nada a perder, mas que possui acesso fácil a tecnologias e capital de investidores dispostos a arriscar um punhado de dólares numa grande ideia.

O mundo está rapidamente se movendo da lógica do capital intensivo para capital intelectual, onde uma boa ideia, implementada com tecnologia e conectada de forma estratégica na web, tem o poder de modificar todo um setor.

Isso já vêm acontecendo e exemplos não faltam:

  • Na indústria de transporte, onde o Uber alterou por completo a ordem afetando táxis e a própria indústria automotiva
  • Paypal vem cada vez mais desafiando a existência do dinheiro vivo e da necessidade do cartão de crédito e débito.
  • Fintechs vêm bagunçando a vida dos tradicionais bancos e suas agências. Acesso a conta, crédito e investimentos se faz hoje a partir um celular com acesso wi-fi.
  • Marketplaces desafiam a vida dos shoppings centers, assim como o Amazon mudou o varejo mundial na últimas décadas
  • Supermercados online surgem, trazendo comodidade e agilidade nas compras de mês.
  • Modelos de compras por assinatura para vinhos, cosméticos e outros produtos tem mudando o comportamento de milhares de consumidores no mundo e fortunas vem mudando de mãos.

 

A competição agora não se dá mais no nível de produto, a competição é por modelo de negócio. Vencerão as empresas capazes de enxergar e executar novos modelos, superiores e mais competitivos, que sejam eficazes em criar e entregar valor.

Para vencer nessa nova realidade, os negócios precisam:

  • Ser digital, não pontualmente e nem apenas no discurso como estratégia de marketing, mas de fato precisam encarar essa realidade de frente. O negócios precisam incorporar o mundo digital no seu modelo de negócio, repensar suas estruturas, se livrar de processos desnecessários, com a concepção digital no centro da sua atuação e não apenas de forma periférica
  • Ter foco claro, com ênfase nas competências únicas da empresa, com uma proposta de valor ao mercado que só você é capaz de entregar.
  • Ser integrado, com tecnologias que automatizam transações  e tragam inteligência para a empresa, a partir de ERPs que integram operações de compra e venda, financeiras e fiscais, plataformas para recebimento de pedidos B2B e B2C, CRMs para gestão dos relacionamentos com clientes, WMS para controle de estoques, etc.
  • Design e Branding. Uma marca que comunique a essência única do seu negócio, dos seus valores e sua razão de existir
  • Estratégia perfeita, bem desenhada, alinhada e coerente com a história e características da empresa e sua identidade
  • Gente boa e capital intelectual, com capacidade de decidir e inovar
  • Boa gestão, inteligência e indicadores  
  • Simplicidade, operação enxuta (lean) e padronizada nos processos repetitivos, para que se libere tempo e recurso para inovar.

 

Essa jornada precisa se iniciar já, pois essa revolução é tão contundente quanto silenciosa e logo baterá na sua porta.

 

 

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